BOTÃO DO PÂNICO

Ainda durante a pandemia de Covid-19, como fazer humor diante de tantas tragédias? Ou, melhor: por que fazer humor frente à dor? A resposta: porque humor é coisa séria!

Muito mais que reforçar o velho ditado de que “é melhor rir do que chorar”, o humor provoca e instiga o questionamento; como nas caricaturas, identifica e demonstra com ênfase os traços tortos da vida pública e de suas figuras mais bizarras, expondo-lhes ao ridículo e, assim, ao riso.

Não por acaso, o “poder” nunca acha graça no humor, porque sempre deixa de ser levado tão a sério quando desnudado pela comédia. Justamente por isto, apelando a um outro clássico ditado (diferentemente da cloroquina contra o Sars-CoV-2), rir ainda é o melhor remédio!

“Botão do Pânico”, seguindo essa receita com efeitos colaterais adversos somente para quem se encontra contaminado pelo vírus extremista do mau humor, apresenta uma série de “histórias de amor com e sem dor”, divididas entre “pré” e “pós-pandemia”.

Em destaque, o conto a denominar a coletânea, inspirado em casos reais, observados a partir do aumento da violência contra as mulheres no período de confinamento imposto pela pandemia.

Além, há histórias de sequestro, estelionato, decepções, superações e até uma adaptação de “Romeu e Julieta” aos tempos do atual extremismo. Tudo em meio a muito ódio – e amor!

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